Moreno não fez esquecer Flávio, apesar de não ter desapontado, o problema é que o Flávio tem sido o baluarte do meio campo do Vitória, e os processos já estão definidos de forma clara com o colega João Alves, agora as posições invertem-se: Sai Alves entra Flávio. Moreno deve continuar, e assim melhora a capacidade defensiva da equipa, contudo perdemos nas transições para o ataque.
Cajuda insiste em dar a titularidade a Mrdakovic, na minha opinião erradamente. No primeiro tempo, a média de lances na linha de fundo e cruzamentos para a área adversária é bastante superior ao que se verifica no segundo tempo. O motivo é simples, com o andamento do jogo, os laterais do Vitória (Andrezinho e Mohma) sobem menos, o que implica menos lances perigosos na linha de fundo. Em contrapartida começamos com o melhor ponta-de-lança (em questões de cabeceamento e poder de antecipação na área) no banco. Cajuda tenta controlar essa questão com a entrada de Fajardo, que possui uma boa capacidade de passe e consequentemente de cruzamento, mas nem sempre (e ultimamente raramente) Fajardo está nos seus dias...
Para o jogo com o FCP, Flávio e Moreno terão a missão de anular Lucho e Meireles, tarefa não impossível, e Ghilas será mais uma vez o abre-latas da defesa adversária. Veremos de Mrdakovic terá a capacidade para furar a defensiva azul-e-branca.
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