A importância da estabilidade

O Vitória tem 25 jogadores no actual plantel, apenas 8 transitaram da época passada, Pedro Freitas, Rogério Matias, Cléber, Medeiros, Dragöner, Flávio, Moreno e Targino. Destes apenas Cléber e Flávio são habituais titulares. A época passada saíram 21(!) jogadores. Esta situação não se pode repetir.

Existem no entanto 12 jogadores que, ou estão em final de contrato, ou estão emprestados, ou têm contrato à condição, ou seja, existe uma cláusula que possibilita a renovação automática de contrato. Metade do plantel poderá outra vez ser alterado, 8 deles são opções habituais na equipa do Vitória, Paíto, Neca, Wesley, Antchouet, Dário e com menos regularidade ultimamente, Rogério Matias e Mário Sérgio, aos quais podemos acrescentar o polivalente Otacílio.

Numa situação hipotética, poderíamos na próxima época estar a jogar com apenas 6 jogadores que estavam no plantel na época 2004/05, sendo um deles o Pedro Freitas.

Qualquer equipa que esteja em constante mutação, dificilmente conseguirá obter resultados desportivos de sucesso, é impossível viver em constante mutação, principalmente numa equipa que convive habitualmente com enorme pressão.

O Director desportivo Vítor Magalhães já deve estar a preparar a próxima época em conjunto com a equipa técnica, a importância da estabilidade deve ser tomada em linha de conta. Sendo que dos emprestados dificilmente algum ficará devido ao elevado salário que auferem, à excepção de Paíto, com o qual se deve assinar contrato para as próximas épocas, o mais rápido possível.

É claro que as renovações estão dependentes da classificação do Vitória. Enquanto não estabilizarmos é difícil haver renovações, mas para o bem do Vitória, espero que todas estas situações já estejam em agenda. Para que seja possível a breve prazo, quando o Vitória sair desta classificação incomodativa, e porque os jogadores também precisam de estabilidade, prepararmos atempadamente a próxima época, para não nos deixemos cair nos erros do passado...